Por Floriano Ferreira
Google - O fenomenal Google Earth
Você conhece o jogo Sim City? Agora, imagine ver nosso verdadeiro mundo de maneira parecida à visão de jogo do Sim City. Pois é. Isso é possível, graças ao Google Earth (Earth é o nome do planeta Terra em inglês), um software lançado pelo Google que permite ver praticamente qualquer lugar do mundo através de fotos de satélite.
Assim como muitos, eu sou um verdadeiro fã do Google, começando pela sua ferramenta de busca, que se bem usada permite encontrar qualquer tipo de informação. Depois vem o Gmail, o Orkut, o Google News, o Picasa, entre outros. O nome do Google é tão estimado que a empresa até possui uma loja que vende roupas, canetas, acessórios para escritório e outros produtos com seu logotipo, é claro.
Ok, tudo isso é interessante e realmente criou em mim uma grande admiração, mas o Google Earth superou todo o lisonjeio que eu já tinha. Está certo que não se trata necessariamente de uma novidade (por exemplo, existe um software do tipo criado pela NASA, o Nasa World Wind), mas o nome Google permite uma acessibilidade enorme à ferramenta, fora o fato de que a empresa preparou o software (na verdade, ainda prepara) para rodar bem em PCs. Além disso, há uma certa relação entre o Google Earth e o Google Busca (ou Google Search), já que a busca por localidades amplia a capacidade de pesquisa do Google para níveis até então impossíveis.
O uso do software não é difícil. Através de um campo, você informa o nome de um país - por exemplo, Brasil - e ele mostra a visão aérea do lugar. Também é possível procurar por cidades, mas somente as grandes são "encontráveis". Mesmo assim, é possível encontrar outros lugares através dos botões de navegação. Por meio do recurso de zoom pode-se ver prédios, avenidas, terrenos, rios, entre outros.
Certamente por se tratar de um software novo, o Google Earth é muito mais preciso nos Estados Unidos, por motivos óbvios. Mas a intenção do Google é permitir o mesmo nível de funcionalidade em outros lugares. A ferramenta chega até a informar a localização de estabelecimentos. Imagine você querer ir a um restaurante e ver por um mapa real como chegar lá! Não duvido que falta pouco para isso ser perfeitamente possível em qualquer parte do mundo.
Ok, vamos ver exemplos para mostrar o "poder" do Google Earth. A primeira foto abaixo mostra a estação Itaquera do Metrô de São Paulo e o pátio onde os trens da companhia são guardados. A segunda imagem mostra o Palácio do Planalto em Brasília, onde nossos corrupt... digo, governantes, dirigem o país. A terceira foto mostra o local onde ficavam as torres do World Trade Center em Nova Iorque, Estados Unidos, destruídas no atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. Interessante, não? Pois é, no Google Earth você pode procurar localidades em praticamente qualquer parte do planeta e a tendência é que essa ferramenta fique cada vez mais precisa.
Na verdade, o Google Earth não é um produto "criado do zero" pelo Google. Em 2004, a empresa comprou uma desenvolvedora de software para visualização de imagens por satélite, a Keyhole (cuja tradução do nome é algo como "buraco da fechadura").
Até então, essa companhia comercializava um programa chamado Keyhole 2 LT, que pode ser considerado a versão anterior do Google Earth. Antes de sua compra, a Keyhole já possuía uma grande base de imagens capturadas por satélites e por aviões. No entanto, essas imagens não cobriam totalmente o planeta e o Google assumiu a empresa com essa missão.
O Funcionamento do Google Earth exige uma conexão em banda larga com a internet, pois o programa se conecta aos servidores do Google em cada utilização, até porque seria praticamente impossível guardar todas as imagens do planeta num computador doméstico, pois trata-se de uma base com centenas de gigabytes de dados. Além disso, é recomendável o uso de uma placa de vídeo 3D para a formação do conjunto de imagens e pelo menos 256 MB de RAM. Ainda, o Google Earth permite que você use DirectX ou OpenLG para a definição das imagens.
A interface do programa é mostrada na imagem abaixo. Note que os controles são simples, permitindo uma rápida familiarização com a ferramenta. Nas divisões da esquerda é possível trabalhar com as opções de localização. A parte inferior contém os controles para rotação, movimentação, zoom e mais três botões à direita: um para imprimir a imagem atual, outro para enviá-la por e-mail (através de um cliente de e-mail ou pelo Gmail) e um outro onde é possível colocar anotações ou links nas imagens visualizadas. Se quiser ver a imagem em tela cheia (full screen) basta apertar o botão F11 do teclado. Ah sim, para salvar a imagem atual, basta ir em File e clicar em Save. Como você deve ter notado, o Google Earth não é difícil de ser manipulado.
Assim que você começa a usar o Google Earth, nota o quanto esse programa é fantástico. O software ajuda nos estudos (e é uma excelente forma de incentivar crianças com pouco interesse por disciplinas como geografia), permite ter uma noção real de como é determinado lugar (eu, por exemplo, já localizei Hollywood, a Área 51, o Pão de Açúcar e até a minha casa) e pode te dar melhor orientação na procura por um endereço. Aliás, se tem uma coisa que eu odeio e que faço com freqüência é procurar endereços. Já testei o Google Earth para esse fim e fiquei contente com o resultado. Mas o que impressiona mais é a possibilidade de conhecer outras partes do mundo através da tela do computador e "pular" de um lugar ao outro com poucos cliques do mouse. Só explorando a ferramenta para ter noção de como isso é legal!
A versão do Google Earth avaliada aqui é a 3.0.03336 Beta, o que significa que o programa pode sofrer grandes mudanças no lançamento da versão definitiva. A versão 3.0.03336 só estava disponível para computadores com o Windows 2000 e XP. Usuários de Mac (e possivelmente de Linux) terão que esperar. Para fazer o download e obter mais informações, visite o link earth.google.com. É importante destacar que, pelo menos até o fechamento desta coluna, haviam três versões do Google Earth: a Free (gratuita, pelo menos por enquanto), a Plus (20 dólares por ano) e a Pro (400 dólares por ano). A primeira foi a que usamos aqui. A segunda é uma versão melhorada da Free e conta com mais opções. A Terceira oferece recursos mais complexos e é voltada a empresas. Agora é baixar, instalar e se divertir! Se por alguma razão você não puder ou não quiser instalar o Google Earth, é possível fazer uso do Google Maps, que oferece um serviço parecido, mas on-line. Bom proveito!
Assim como muitos, eu sou um verdadeiro fã do Google, começando pela sua ferramenta de busca, que se bem usada permite encontrar qualquer tipo de informação. Depois vem o Gmail, o Orkut, o Google News, o Picasa, entre outros. O nome do Google é tão estimado que a empresa até possui uma loja que vende roupas, canetas, acessórios para escritório e outros produtos com seu logotipo, é claro.
Ok, tudo isso é interessante e realmente criou em mim uma grande admiração, mas o Google Earth superou todo o lisonjeio que eu já tinha. Está certo que não se trata necessariamente de uma novidade (por exemplo, existe um software do tipo criado pela NASA, o Nasa World Wind), mas o nome Google permite uma acessibilidade enorme à ferramenta, fora o fato de que a empresa preparou o software (na verdade, ainda prepara) para rodar bem em PCs. Além disso, há uma certa relação entre o Google Earth e o Google Busca (ou Google Search), já que a busca por localidades amplia a capacidade de pesquisa do Google para níveis até então impossíveis.
O uso do software não é difícil. Através de um campo, você informa o nome de um país - por exemplo, Brasil - e ele mostra a visão aérea do lugar. Também é possível procurar por cidades, mas somente as grandes são "encontráveis". Mesmo assim, é possível encontrar outros lugares através dos botões de navegação. Por meio do recurso de zoom pode-se ver prédios, avenidas, terrenos, rios, entre outros.
Certamente por se tratar de um software novo, o Google Earth é muito mais preciso nos Estados Unidos, por motivos óbvios. Mas a intenção do Google é permitir o mesmo nível de funcionalidade em outros lugares. A ferramenta chega até a informar a localização de estabelecimentos. Imagine você querer ir a um restaurante e ver por um mapa real como chegar lá! Não duvido que falta pouco para isso ser perfeitamente possível em qualquer parte do mundo.
Ok, vamos ver exemplos para mostrar o "poder" do Google Earth. A primeira foto abaixo mostra a estação Itaquera do Metrô de São Paulo e o pátio onde os trens da companhia são guardados. A segunda imagem mostra o Palácio do Planalto em Brasília, onde nossos corrupt... digo, governantes, dirigem o país. A terceira foto mostra o local onde ficavam as torres do World Trade Center em Nova Iorque, Estados Unidos, destruídas no atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. Interessante, não? Pois é, no Google Earth você pode procurar localidades em praticamente qualquer parte do planeta e a tendência é que essa ferramenta fique cada vez mais precisa.
Na verdade, o Google Earth não é um produto "criado do zero" pelo Google. Em 2004, a empresa comprou uma desenvolvedora de software para visualização de imagens por satélite, a Keyhole (cuja tradução do nome é algo como "buraco da fechadura").
Até então, essa companhia comercializava um programa chamado Keyhole 2 LT, que pode ser considerado a versão anterior do Google Earth. Antes de sua compra, a Keyhole já possuía uma grande base de imagens capturadas por satélites e por aviões. No entanto, essas imagens não cobriam totalmente o planeta e o Google assumiu a empresa com essa missão.
O Funcionamento do Google Earth exige uma conexão em banda larga com a internet, pois o programa se conecta aos servidores do Google em cada utilização, até porque seria praticamente impossível guardar todas as imagens do planeta num computador doméstico, pois trata-se de uma base com centenas de gigabytes de dados. Além disso, é recomendável o uso de uma placa de vídeo 3D para a formação do conjunto de imagens e pelo menos 256 MB de RAM. Ainda, o Google Earth permite que você use DirectX ou OpenLG para a definição das imagens.
A interface do programa é mostrada na imagem abaixo. Note que os controles são simples, permitindo uma rápida familiarização com a ferramenta. Nas divisões da esquerda é possível trabalhar com as opções de localização. A parte inferior contém os controles para rotação, movimentação, zoom e mais três botões à direita: um para imprimir a imagem atual, outro para enviá-la por e-mail (através de um cliente de e-mail ou pelo Gmail) e um outro onde é possível colocar anotações ou links nas imagens visualizadas. Se quiser ver a imagem em tela cheia (full screen) basta apertar o botão F11 do teclado. Ah sim, para salvar a imagem atual, basta ir em File e clicar em Save. Como você deve ter notado, o Google Earth não é difícil de ser manipulado.
Assim que você começa a usar o Google Earth, nota o quanto esse programa é fantástico. O software ajuda nos estudos (e é uma excelente forma de incentivar crianças com pouco interesse por disciplinas como geografia), permite ter uma noção real de como é determinado lugar (eu, por exemplo, já localizei Hollywood, a Área 51, o Pão de Açúcar e até a minha casa) e pode te dar melhor orientação na procura por um endereço. Aliás, se tem uma coisa que eu odeio e que faço com freqüência é procurar endereços. Já testei o Google Earth para esse fim e fiquei contente com o resultado. Mas o que impressiona mais é a possibilidade de conhecer outras partes do mundo através da tela do computador e "pular" de um lugar ao outro com poucos cliques do mouse. Só explorando a ferramenta para ter noção de como isso é legal!
A versão do Google Earth avaliada aqui é a 3.0.03336 Beta, o que significa que o programa pode sofrer grandes mudanças no lançamento da versão definitiva. A versão 3.0.03336 só estava disponível para computadores com o Windows 2000 e XP. Usuários de Mac (e possivelmente de Linux) terão que esperar. Para fazer o download e obter mais informações, visite o link earth.google.com. É importante destacar que, pelo menos até o fechamento desta coluna, haviam três versões do Google Earth: a Free (gratuita, pelo menos por enquanto), a Plus (20 dólares por ano) e a Pro (400 dólares por ano). A primeira foi a que usamos aqui. A segunda é uma versão melhorada da Free e conta com mais opções. A Terceira oferece recursos mais complexos e é voltada a empresas. Agora é baixar, instalar e se divertir! Se por alguma razão você não puder ou não quiser instalar o Google Earth, é possível fazer uso do Google Maps, que oferece um serviço parecido, mas on-line. Bom proveito!