O Google fazia dinheiro cada vez que um usuário clicasse em um dos anúncios exibidos na página. Em vez de ser calculado previamente, o preço de inserção de um anúncio no Google, ou em um dos outros sites afiliados, era determinado num leilão online sem fim. Desse jeito, o Google tinha a certeza de sempre receber um preço competitivo pelos milhões de anúncios que eram exibidos diariamente . O resultado era mais dinheiro para a Google.
Qualquer que fosse a maneira com empresas pagando pessoas para passar o dia inteiro em frente de um computador, participando desse leilão eletrônico ou até mesmo com softwares, para que os usuários acabavam por ver apenas anúncios vencedores, numa coluna à direita dos resultados de buscas.
As empresas normalmente gastavam o dobro do necessário em propaganda, mas não tinham como decidir qual metade poderia ser poupada. O Google via esse como mais um problema que poderia ser resolvido com o uso da tecnologia. Já que o preço dos anúncios era baseado no número de cliques que cada um recebia, tornou-se fácil para as empresas medirem a efetividades de suas campanhas: era possível acompanhar se cada usuário que clicou em um anúncio virou um comprador ou não. (Clicar em um desses anúncios, normalmente, levava o usuário a uma página onde a compra poderia ser feita.) Se os anúncios estivessem se transformando em vendas, a empresa poderia aumentar o número de lances ou expandir sua campanha; se os anúncios não fossem eficazes, poderiam ser ajustados ou descartados inteiramente.
No leilão contínuo do Google, o lance mínimo para um termo de busca era de 5 centavos, mas esse era o único preço estável. Todos os outros aumentavam ou diminuíam de acordo com os lances dados por diferentes empresas na tentativa de ajustar suas posições na página de resultados.
Entretanto, dar o lance mais alto do leilão do Google não garantia a um anúncio a posição no topo da lista. Essa era uma das muitas diferenças existentes entre os rivais da ferramenta de busca. O Google hierarquizava anúncios baseado em duas variáveis: o preço que uma empresa estava disposta a pagar e a freqüência com que uma núncio era clicado pelos usuários.
Portanto, mesmo que uma empresa desse o lance mais alto para um determinado termo de busca, se os consumidores não estivessem clicando nele, ele perderia posições no ranking dos anúncios.
O Google e seus investidores perceberam que a ferramenta de busca seria um sucesso financeiro estrondoso. E quase todo o seu lucro vinha dos cliques em anúncios que agraciavam o lado direito dos resultados de busca no Google.com e nas páginas de muitos dos seus parceiros e afiliados.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário